3º Tema - A medida do tempo e a idade da Terra
Os Fósseis
São restos ou os vestígios da actividade de organismos que viveram num determinado momento da história da Terra e que se encontram preservados nos estratos das rochas sedimentares.
Podem fornecer informações importantes sobre as condições abióticas do meio onde viveram.
Permitem-nos atribuir uma idade relativa às rochas que os contêm.
Como datar os estratos?
Datação Relativa
Para definir uma idade relativa de um estrato, são utilizados vários princípios:
- Princípio da Sobreposição - Numa sucessão de estratos não deformados, um estrato é mais antigo do que aquele que o cobre e mais recente do que aquele que lhe serve de base. Este princípio não pode ser aplicado a séries de estratos deformados.
- Princípio da Idade Paleontológica - Estratos que contenham o mesmo conjunto de fósseis têm a mesma idade.
Através destes dois princípios, apenas podemos saber se um estrato é mais moderno ou mais antigo do que outro, ou seja, atribuir-lhes uma Idade Relativa.
Datação Radiométrica
Ao contrário da Idade Relativa, esta permite saber a idade numérica das rochas e dos minerais, resultante de um método baseado nas propriedades radioactivas de certos elementos químicos existentes nessas rochas e minerais.
Quando uma rocha se forma, adquire sempre uma certa quantidade de isótopos radioactivos integrados nos seus minerais constituintes. Com o passar do tempo, estes isótopos vão-se desintegrando, transformando-se em átomos estáveis. Aos isótopos é comum chamar-se átomos-pai e aos que resultam da sua desintegração átomos-filho. O tempo que metade dos átomos-pai demora a transformar-se em átomos-filho tem o nome de tempo de semi-vida.
Escala do Tempo/Escala Estratigráfica
Esta baseia-se na seriação dos acontecimentos que marcaram a história da Terra, desde a sua formação até aos tempos actuais.